domingo, 30 de setembro de 2007

300 de Esparta

( Estela tumular de Polixena. Relevo de mármore do Cerâmico, Atenas. Data: c. -400. Atenas,
National Archaeological Museum )
© Kathryn Andrus-Walck, Greek Art and Architecture


Simônides, o inventor dos epinícios, se tornou mais famoso como criador de epigramas, mas nem todos os epigramas são de sua autoria. Por exemplo, o mais famoso de todos, composto em homenagem aos espartanos que morreram combatendo os persas nas Termópilas (-480), é de autoria desconhecida...
O epigrama foi colocado em um monumento erguido nas Termópilas em homenagem ao rei Leônidas e aos soldados liderados por ele.


Em grego:
ΣΙΜΩΝΙΔΟΥ Ὦ ξεῖν', ἄγγειλον Λακεδαιμονίοις ὅτι τῆιδεκείμεθα, τοῖς κείνων ῥήμασι πειθόμενοι.
Tradução:
" Ó estrangeiro, vá anunciar aos lacedemônios que aqui estamos (jazemos), em obediência às suas regras. "

(ref. PAES, J.P. Poemas da Antologia Grega ou Palatina. São Paulo: Cia. das Letras, 1995)

fonte: Portal Graecia Antiqua (
http://greciantiga.org/lit/lit04c.asp#simonides)

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Epigramas e Epinícios

Você sabe o que é um Epigrama?
Termo do latim epigramma (“inscrição”)[gr. ἐπίγραμμα], por sua vez do grego epigrapho (“eu inscrevo”), designa originalmente qualquer inscrição tumular, em forma de epitáfio, ou como legenda de um estátua, de uma moeda ou de uma medalha, com fins laudatórios ou depreciativos, mas logo tornou-se um gênero literário independente.
O estudo dos epigramas designa-se epigrafia.
O mais importante autor de epigramas do Período Arcaico foi Simônides, que nasceu em -556, na ilha de Ceos, e morreu por volta de -468. Era extremamente versátil e compunha por encomenda.
Segundo a tradição, Simônides inventou o
epinício e foi o primeiro poeta a receber pagamento pelo seu trabalho.
* Epinício: canto originalmente apresentado em festas religiosas, e que depois tornou-se destinado à celebração de vitórias esportivas.


Fonte:
http://greciantiga.org/lit/lit04b.asp

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

A Primeira Poetisa


Safo - em grego, Σαπφώ - Sapphō´
Poeta grega nascida em Lesbos, ilha do mar Egeu situada diante da costa da Anatólia, famosa pelas declamações de seus poemas, em reuniões sociais de mulheres de boa família, costume comum nessa ilha grega.
Acredita-se ter sido casada com Cercolas, próspero habitante da ilha de Andros.
É provável que, segundo afirmam várias crônicas, tenha sido banida com outros aristocratas e vivido algum tempo na Sicília, mas a maior parte de sua vida, passou em Mitilene, Lesbos, onde morreu.
Líder de uma das sociedades informais que reunia senhoras que se entretinham sobretudo com a composição e a declamação de poemas, atraiu grande número de admiradores, e foi considerada a mais hábil em criar uma relação íntima e pessoal com o leitor.
Comparada a Alceu e Arquíloco, sua obra aludiu muito raramente aos distúrbios políticos, freqüentemente mencionados nos versos de seu contemporâneo Alceu.
Escrevia em linguagem simples, de forma concisa e direta, sobre assuntos pessoais: os amores, ciúmes e rivalidades que surgiam entre as mulheres com quem se reunia, e as relações com seu irmão Charaxus.
Reflexiva, discorria com tranqüilidade sobre os próprios êxtases e sofrimentos, sem que isso reduzisse o impacto emocional dos poemas.
Não se sabe como seus poemas circularam entre seus contemporâneos e nos três ou quatro séculos que se seguiram.
No século III a. C. os eruditos alexandrinos reuniram sua obra em dez livros, mas essa edição não sobreviveu ao início da Idade Média. De sua obra conservam-se apenas fragmentos e um único poema completo, recolhidos em obras de outros autores e em papiros egípcios.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

A Finalidade da Escrita

Nós, poetas, escritores profissionais ou amadores, escrevemos com a finalidade de transmitir ao leitor aquilo que se passa em nossa mente. Afinal, o que seria do escritor sem o leitor?

Desejamos que ele sinta o que sentimos e que consiga chegar aonde chegamos. Se não alcançamos isto, o que escrevemos não fará sentido.

Por isso, desde os primórdios da civilização humana, esta tem sido a finalidade da escrita: fazer os homens se comunicarem entre si.

Registrar eventos do cotidiano tornou-se essencial, pois era a forma mais segura de passar às gerações futuras o que estava acontecendo, naquele momento, naquela época.

Somos escritores de nossa geração. O que passamos adiante, através dos nossos textos? De que forma temos colaborado com o avanço da cultura?

Os Primórdios da Escrita


O homem pré-histórico não sabia escrever, por isso, o único modo de expressar o seu dia-a-dia era através de desenhos (pinturas) que fazia nas paredes das cavernas que lhes serviam de lar.


Antes da invenção do papel, registros eram feitos em pedras, folhas de palmeira, papiros, pergaminhos e acredite ou não, na China, até cascos de tartaruga eram usados para este fim.


Atualmente, com o avanço da tecnologia, a Humanidade conta com um grande arsenal que ajuda a expressar o cotidiano.


Além do livro impresso, através da internet, os textos podem ser veiculados rapida e mundialmente, permitindo acesso de milhões de pessoas.


O "Poetisando História" tem como objetivo falar da arte da escrita.


Ele abriga escritores profissionais ou amadores, poetas, delirantes, sonhadores, enfim, toda a tribo formada por gente que ama escrever, ler e expressa o que sente lendo, escrevendo.


Este é um novo espaço, entre tantos. Aqui, textos e imagens vão interagir, tomando forma, cumprindo a função básica de "poetisar".


Bem vindos(as)!